domingo, 29 de agosto de 2010

sobre, comer, rezar, amar...

Acabei de ler recentemente o livro Comer,rezar,amar...e me junto a milhões de pessoas que amaram a trajectória de Liz Gilbert.
Depois de ler o livro fiquei mais observadora(ainda)...principalmente no que diz respeito a minha espiritualidade.Encontrar com Deus é algo reconfortante...principalmente quando estamos nos sentindo sozinhas e carentes de uma palavra de amor incondicional...neste mundo cada vez mais individualista, Deus está aqui comigo dentro de mim...e está aí com você dentro de você,isto já diminui a distancia que nos separa, temos algo importante em comum!e já não estamos tão sós.
Esta busca pelo divino ,pelo silencio interior sempre me fascinou,ainda penso que sentirei este chamado...que o universo vai conspirar para que tudo se encaminhe e eu possa sem esforço me silenciar um pouco,me distanciar...
Estou sempre aqui a espera dos meus, o que torna banal minha presença...já sofri tantas ausências,que facilito a vida das pessoas para que pelo menos de mim, não parta esta dor. Penso na dor da falta tendo eu como parâmetro, e me esqueço que quem sofreu e sofre pela falta sou eu, e que na maioria das vezes quem me cerca nem pensa nisso...
Por ultimo eu e todas as mulheres suspiraram pela história do encontro da autora com um homem mais maduro...(17 anos mais velho se não engano)
Fico  a pensar na imagem que um homem mais velho, faz de uma mulher mais jovem...a cena do encontro seria em câmera lenta...o sorriso seria observado, a forma de mexer no cabelo, a incidência da luz sobre o corpo jovem faria desenhos nunca antes vistos.
O esforço para recebe-lo seria levado em conta...os dramas seriam ouvidos e com toda a delicadeza,  deixados de lado... só neste gesto o monstro da preocupação seria reduzido ao:-Oque é mesmo que eu estava falando?...assim seria fácil  a entrega não só do corpo, mas da alma...
A esperança é que um dia todos amadureceremos e nossos caminhos, desejo eu, serão mais leves,mais romântico ,mais exclusivo e mais valorizado.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Início de semana,inicio de postagem...caixinha de natal

Hoje quero dividir com todos esta caixinha que fiz a dias atrás...a técnica chama-se o patchwork embutido...é de fácil execução e fica um charme, sem falar que é uma terapia para ansiosos...
abraços!!!

O atelier está praticamente pronto...não ficou exatamente como eu queria,mas ficou como eu pude deixar...então agora as produções serão mais intensas...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O processo

Fazer mudança não e é uma tarefa muito fácil.E quando agente depende da boa vontade  e do tempo alheio, pior ainda.E eu ainda estou com um início de resfriado...
Mas está na metade,digamos assim...


Tenho que correr,pois o homem do carreto está para chegar com as coisas...


Abraços

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Desta vez é só comigo

No momento estou com minha energia totalmente voltada a uma mudança em minha casa e automaticamente em minha rotina.
Eu tenho um minúsculo ateliê que funciona nos fundos do Salão de beleza de minha irmã.
Acontece que após algumas sessões de análise eu descobri que ao fazer minha viagem chamado vida, sempre que chego em determinado lugar eu desço de meu trem e pego outro trem que parece diferente, mas é só por fora, e faço novamente o mesmo caminho...o que me faz não ir adiante? Ainda não sei...mas sei que por isso ainda não cheguei completamente a lugar nenhum...
O fato é que estou cansada do mesmo caminho,e quero saber o que há depois...
Por isto que estou saindo dos fundos do salão da minha irmã...vou montar o ateliê em minha casa...eu tenho espaço e não precisarei mais correr tanto na rua,uma corrida improdutiva e muitas vezes irritante para mim...
Eu poderia abrir um ateliê, como eu sonho,mas realmente eu preciso dar tempo para meu trabalho ser reconhecido.
O ateliê precisa ser fruto de um caminho percorrido, não de um atalho.Ele precisa ter sua própria história.
Reconheço que  a história do ateliê já começou ,na casa da minha amiga karina, mas é agora que  me vejo sendo protagonista e não mais coadjuvante desta viagem.
Quero logo arrumar meu computador para poder colocar as fotos da reforma...sei que tem sempre alguém  do outro lado, precisando de motivação, assim como eu,que me empolguei tantas vezes lendo história de vidas reais.
Assim que for possível venho aqui...

Abraços!

domingo, 8 de agosto de 2010

Pai Fredy

Quando o Leo veio ao mundo eu ouvi uma expressão que  ficou marcado na minha vida.Esta pessoa me disse;Quando nasce um filho automaticamnete nasce uma mãe, e para nascer um pai,nós mães precisamos permitir que isto aconteça.
Eu levei ao pé da letra,nunca permiti que o Fredy se ausentasse do seu papel de pai,mesmo quando me doia por dentro me separar fisicamente daquele corpinho gordinho...
Acho que foi uma aprendizagem para meu marido conviver  entender aquele mocinho,mas hoje eu posso, de boca cheia, dizer que ele é um pai muiiito especial,o melhor que eu conheço...(quem convive sabe que é verdade)
Então...neste dia especial quero te dizer pai Fredy que dentre todas as  tuas qualidades esta é sem duvida a que eu mais admiro em ti,a de ser um homem íntegro comprometido com  valores éticos e como consequencia um ótimo exemplo de conduta  a nosso filho.Isto me tranquiliza pois sei que amanhã nosso filho será um ótimo pai.
Beijos meu querido!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Cama fria,nunca mais!



O coisa bem boa este tal de lençol térmico.
Parece bobo mas faz MUITA diferença deitar na cama e ela já estar aquecida...ou resolver tirar uma sonequinha no meio da tarde e sentir a cama quentinha,se espalhar na cama e não se preocupar com o gelo.
Eu  sempre queria ter um,mas deixava passar,agora que tenho e vejo como é bom, fico com vontade presentear a todos que eu conheço.
Foi um dos melhores presentes que dei a mim este ano!!
Então, agente lê e vê muita dica de decoração na net,mas eu queria dividir com vocês esta dica de conforto,pois o frio aqui no sul está muito rigoroso e dormir numa cama gelada,ninguém merece...
beijão!!!


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Só uma curva...

Uma das coisas que eu adoro em minha vida é o fato de não precisar sair de casa de manhã.
Adoro acordar sem ter que correr porque não posso perder o horário.
Durante muito anos ,desde meus dez anos(sim 10!!!) eu tive que acordar cedo para trabalhar.Agora com meus trinta  e cinco aninhos eu posso dormir até mais tarde.
Uma  parte de mim, me diz que eu estou no flor da idade e que preciso produzir....O que será da minha velhice,se eu não acumular nada gora?
Eu sou aquele tipo de pessoa que só trabalha, e nunca acumula dinheiro, e nunca prospera na carreira...já fiz tantas coisas!!sempre fiz bem e nunca fui demitida, sempre me demiti(me faz bem lembrar este fato),sempre enjoei e parti para outra...ainda não consegui descobrir o que me faz enjoar...
Não consigo me imaginar fazendo a mesma coisa durante a vida toda.
Adoro mudar,adoro a esperança do agora é que vai dar certo...a mudança me faz bem e eu realmente acredito que- Agora vai-....só o que me faz questionar esta certeza é o olhar das pessoas que me amam...mas...
Então, mudanças ocorrerão nos próximos dias...
Só um fato eu sei que não quero nunca mais mudar, é o de acordar sem correria... acordar e levantar no meu ritmo...
Ô Deus e (marido) obrigado por esta bênção!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Deus,colo e poesia.


Nos últimos dias tenho me visto atravessar alguns momentos nada agradáveis...
Meu marido adoeceu e precisou ser internado no hospital...eu que nunca ouvi meu marido falar que doía alguma parte do corpo, o ví sendo carregado,pelos enfermeiros, abatido,triste,quieto com frio...
Minha segurança ,alí...precisando ser segurado...e eu tive tanto medo!!
Já fui muiiito forte em minha vida,já fui destemida... e eu não sei onde,em que momento a pessoa guerreira que eu era mudou de lado, me amedrontei, me acovardei...
Não consigo entender que lógica de vida é essa-Um dia todos partiremos-Como assim?
Eu não quero partir...eu não quero que partam...
Eu adoro a vida aqui..adoraria mais ainda se nada mudasse...ou melhor ... então...se é inevitável  a partida que seja com poesia,com consentimento de todos...
Meu marido não teve nada sério, nada que pudesse dizer que ele estava correndo risco de morrer,mas, minha mente que lê tudo distorcido quase matou meu corpo de tanta mentira que me pregou...

Enquanto  eu renovava minha fé e me alegrava que o marido estava melhor,meu sobrinho, de dois aninhos! que estava aqui em casa com minha irmã,teve um ataque epiléptico,do nada...
Aí, então, percebí que muitas vezes o que achamos ruim não é tão ruim assim, que tem coisas piores...
Eu me ví enfrentando meus medos, sem meu marido, sem minha mãe e sem minha irmã...sem o colo de ninguém (como deve ser?).
Agora já esta tudo se acomodando ,voltando a rotina aos poucos, sinto-me zonza, as vezes agitada demais, as vezes devagar demais...
Ainda estou com medo desta vulnerabilidade... me falta resignação...mas, preciso me recolher a minha insignificância diante dos fatos da vida...preciso deixar acontecer...
Preciso dar uma volta enquanto o bolo assa no forno...
Preciso fechar mais meus olhos... calar mais minha boca... tapar mais meus ouvidos, para só assim poder sentir que o colo que eu sempre preciso e quero está dentro de mim,se chama Deus e nunca me abandonou e nunca me abandonará...